domingo, 30 de maio de 2010

Shantala

A técnica de massagem da Shantala é milenar e veio da Índia para o Ocidente na década de 1960 trazida pelo obstetra Frédérick Leboyer, criador do famoso método “Nascer Sorrindo”, que reduz o risco de sofrimento do bebê na hora do parto.

Na Shantala, a mãe massageia seu bebê, fazendo carícias com pressões bem leves. Os princípios básicos são: concentração, firmeza, constância, lentidão e ritmo. O toque precisa ser consistente para atingir as camadas mais profundas da pele.
Claro que não é para pegar pesado com os pequeninos. A reação deles é que deve guiar suas mãos.

Se o bebê não estiver gostando, a mãe deve mudar o estímulo. Em geral, a criança aceita o toque, mas algumas ficam agitadas e choram. Se após algumas tentativas ela não se tranqüilizar, é melhor tentar em um outro dia.

A massagem é permitida depois que o umbigo do bebê cai, mas geralmente as mães só se sentem seguras para manipular o filho perto do segundo mês de vida; não se deve esperar demais, pois os maiores de sete meses se mexem muito e isso atrapalha. No entanto, se a criança for acostumada ao toque desde cedo, poderá aproveitar a massagem por vários anos.

O médico Frédéric Leboyer fez um estudo a respeito da Shantala e constatou vários benefícios que ela traz ao nenê. As crianças crescem mais e começam a sentir o próprio corpo em toda a sua extensão. Os músculos são relaxados e requisitados de uma maneira mais efetiva. São mais sadias e calmas, alimentam-se bem, seu sistema imunológico funciona perfeitamente e, desde pequenas, sabem se relacionar com as pessoas.
Psicologicamente há uma grande aproximação entre mãe e filho. 



Fonte: sitemedico.com.br